sexta-feira, agosto 19, 2011

Hator

Este trabalho não visa apresentar uma

teoria ou uma mistificação.

se uma mariova representar uma outra mariova,

para outra mariova, ela poderá ser chamada de hator.

Esta será uma mariova diferente das demais mariovas.

Também não temos interesse de mostrar

Dadaticamente a evolução do homem.

Um dia homens e mulheres sentavam embaixo

de uma grande jabuticabeira.

Ali conversavam. Tudo embaixo daquela que não

queria conhecer outros lugares. Era calmo como um relógio.

Horas aqui, horas ali, mas sua sombra não sai dali.

Alguém apanhou uma roxa bola do chão.

Foi aí que percebemos que havia outras.

Homem, mulher...vovô, vovó...senhor, senhora...papai,mamãe...

menino, menina...bebê...beba.

Sentimos muito a tua falta, desde que entendemos o que o homem pode fazer com os seus próprios entendimentos.

Agora, como um álbum de recordações, misturo realidade e fotografias. Meu belo ser não ser evoca, sobre tudo corpo, trompa de falante. Que bêbado é esse Dionísio? Confundindo o seu próprio ser? Misturando casca com semente?

Agora vou nascer, já é hora.

E foi neste dia que os sapatos perderam a companhia de uma das meias. Sentamos dentro de um buraco. Coçamos, mostramos os dentes, apalpamos os órgãos do sorriso. Simpatizamos com uma pedra que estava ao nosso lado. Ela não falou nada.

Como de brincadeira, encostei o nariz nela. Parecia uma mãe de tão dura. Alguém riu da platéia. Foi ai que percebemos que havia outros.

Ora usamos óculos, às vezes os próprios olhos, também com tantos olhos dentro de óculos, tudo isso é precioso: pedra, carne, algodão e sanduíche.

O tema maionese e galinha serão aqui uma, duas, sessenta...obrigado! discutido:

Maionese para galinha: -Galinha! Como será que eles virão hoje!

Galinha: -Todo domingo, você faz sempre a mesma pergunta...ummkurrum...Deixe isso para lá, mas que belas salsichas!!

Maionese: -Não se preocupe, javamos nos encontrar como o javamos esta junto...aí vêm eles, psiu! Parece que a missa foi boa...........

Páscoa.........

Sejam todos benvinhos, welcome...

Meus caríssimos

Minhas carasmissimas....o o o oo o ô ô ô ô

Obrigado

Oempaz

segunda-feira, agosto 15, 2011

Cuidado: Língua Solteira.

O que se pode fazer quando ainda existe uma praça, uma rua, um lugar ao sol, um blog ou rede social para soltar a linguá. Agradecemos agora a todos estes gênios da comunicação em criar este lugares onde de graça podemos falar e dizer coisas legais, outras nem tanto, mas de qualquer forma meu muito obrigado a vocês empresario que estão possibilitando a todos nós artistas e não artistas divulgarmos nossas breves façanhas no mundo virtual, para depois com a graça de quem lê e gosta, contratar nossos serviços.
Obrigado!

sexta-feira, agosto 12, 2011

Circo de Pulga - Legião de Palhaços no SESC Bom Retiro - SP

O circo de pulgas estará se apresentando na inauguração do SESC Bom Retiro em São Paulo nos dias 27 e 28 de agosto. Das 10 as 18 horas...aparecem quem estiver por perto e confira as demais programações.

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segunda-feira, agosto 08, 2011

Circo de Pulga - Legião de Palhaços

Cirquinho de Pulgas no Circuito SESC de Artes São Paulo - 2011

O grupo Legião de palhaços esteve no mês de junho participando do Circuito SESC de Arte de São Paulo, com o Magnifico Cirquinho de Pulga, primeiro e único espetáculo neste gênero. Foram 16 apresentações em 16 cidades do interior Paulista. Um dos maiores circuitos de arte do mundo. São no total 6 roteiros, perfazendo um total de 88 cidades, um ônibus, caminhão com equipamento, uma estrutura de palco e 40 artistas viajando e levando arte e cultura a cidades sem acesso a entretenimento. Foi maravilhoso poder conviver diariamente com grandes artista do Brasil, uma experiência unica.

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segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Quando criança,
uma bruxa me seqüestrou.

Sentado no chão batido
da sua casa vazia,
olhei para o teto de telha,
e vi o céu voar de brincadeira.

Uma poção de água do poço
no encanto me fez cantar.

Meu corpo crescia e eu não sabia
por que a bruxa me queria.
Talvez ela me dizia, voando no teto,
enquanto eu brincava.

segunda-feira, julho 24, 2006

Não insignifica Nada

Rosnar com o medo, que a morte distante,
a um gesto do resto de rosto disfarçado,
calado, concebido da falta de retratação revelada.

Não viverei mais não. Viverei mais sim.

Um homem entrou com seu leão, em um estúdio:

-Quero fotografar meu animal de estimação.
-E por que você quer fazer isto aqui? Perguntou o retratista.
- É porque ele vai morrer jaz, ou eu, não sei!

Todos são em algum lugar do seu corpo, a cor da morte.
E é assim parecida, todas as matérias, sem ter exceção na busca pela
antecipação da proliferação da cor, mas inevitável, só o gosto do prazer.
A pedra pela contaminação, o bicho pela liberação e o homem pela liberdade.

No ex-tudio.

-Se você não sabe! Então é isso que você quer? Salvar o seu Leão. Respondeu o retratista.
-O que me adianta ter um leão? Ele não existe por mim, por isso decidi matá-lo.

O retratista pegou a máquina. O leão colocou-se diante da câmera. O retratista tirou uma foto e o leão atacou o retratista, devorando-o, enquanto o homem fotografa cada golpe do Leão.

a luz não é bem o que se imagina
Finalmente

Certo dia,
um dia qualquer em que o dia nasce
e as estrelas ainda estão lá sem ao menos se destruírem,
um desejo e um apego,
milhares de células se desprenderam.

Uma nova forma de mulher nasce para ironizar a criação e seus modos de envelhecer. Sem ter com isso a menor preocupação com os que já existiam.

E, ao deixares a Lua tonta. Enlouqueceste outros tantos com teu sorriso.
E de menina guardou tudo de inocente
e sonhou ser mulher com um marido atrevido,
mas ficou longe de ser.
E então foi ser garota e depois mulher sem ter.

Teve tudo ao seu redor,
mesmo os de menor queria inteiro
e teve tudo o que era do rio e do mar.
Aprendeu a ser passageira com bagagens,
amor guardado em gavetas se escondia.
Até pensar em euforia,
sonhar e ter prazer,
caminhar com pés descalços,
nuas frias, choro intenso de alegria,
rir de tenso,
céu cinzento.

Embora fosse preciso uma única poesia em seu caderno escolar, nascia, em seu desejo, uma vontade de acordar.
Seu olhar era sempre a sombra da sua fantasia
e não adiantava disfarçar.

A arte é uma forma de amar.
O amor e a saudade são companhias de amargar.
Quando se misturam cores, cria-se o desejo de revelar
o que fica sempre escondido.
E não há no mundo inteiro alguém
que possa explicar esse instante.
É sempre um "porém", uma necessidade...uma vaidade.

Esta mulher não era triste,
era simplesmente menina crescida,
nascida para se amar como uma rainha celta,
uma feiticeira que, deixando a selva,
esquece a fera ao acordar no dia.

Depois de tais anos, cuida das crias como a flor do dia,
exalando seu perfume e sonhando com seus cristais,
emoldurando a vida e cobrindo o universo como se fosse seu
e se um dia eu escrevesse céu com esse,
pode ter certeza: seria seu.

As verdades são mentiras no plural.
Deus no singular.

Em mente serão teus seres em tecidos,
bordados em couro fino,
com um brilho simples em fogo ao anoitecer.
Sua caverna profunda guarda o sereno de folhas,
guarda a aurora em ar,
guarda o negro em pedaço
e o doce mel que escorre em vales,
inundando fendas e brotando flores roxas,
deixando a vida sem morte.

Talvez eu não esteja certo,
mas ao te ver em teu travesseiro,
deslizando em teus lençóis,
acredito que a Lua seja um desenho no céu.

A ti que conheci para todo o sempre, serás minha lembrança última, na hora que o céu e o escuro dos meus olhos eu encontrar. E com a terra já em face, meu sorriso deslocará grãos de areia, como a Lua fez com o mar.
Freud sentado

Estou ficando tão adulto, que não me mexo sozinho parado.
Conheço uma garota doente. Pego uma bactéria e toda uma prole de vírus. Utilizo uma bacia com um boneco de plástico dentro para criar nosso filho, antes que ela morra. Suspendo a bacia acima da minha cabeça e coloco uma mulher em cima de mim. Atiro a bacia como um disco e um bebê voador.
Este foi nosso ritual para o ato sexual.
Sozinho, parado. Conheço uma garota adulta. Até o dia de a bacia retornar como um bumerangue espacial. O telefone de contato com o bebê espacial é o pênis. A garota doente reclama a demora na ligação. Eu pergunto à sua calcinha, enquanto ela segura o aparelho na mão:

-Posso brincar de cama-elástica?
Estou ficando tão velho, o doutor passa ao meu lado:
-Apague o cigarro.

A garota doente pede uma fumada. Pergunto pelo aparelho. Ela não responde nada.
Foi aí que me senti esponja.
Ela se deita no banco, com sua cabeça doente. Encosta o seu ouvido no aparelho para falar com Deus:

-Alô! Senhor!...Ocupado!

Então deitei ao seu lado debaixo, com a cabeça num gesto de penitência. Olhei para o seu sexo enclausurado, me confessei arrependido. Passei a língua sobre o véu de sua pomba. Levantei a cabeça e disse:

_ Hoje nada está funcionando!